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  • Foto do escritorDr. Ricardo Feix

Por que escolher Hipnoterapia

Atualizado: 30 de mar. de 2020

Em estados ampliados de consciência o tempo de mudança pode acontecer na velocidade da luz.


O médico, o psicólogo, o dentista, o fisioterapeuta e o T.O. que dominam essa preciosa ferramenta podem entrar em contato mais rápido com o inconsciente do paciente para descobrir, ressignificar e curar uma dificuldade, seja uma disfunção, sintoma, sofrimento ou doença. Através da fenomenologia do transe, a pessoa expressa pensamentos, sentimentos, emoções, sensações e comportamentos que são fatores associados ao sofrimento atual. Muitas vezes pode existir um bloqueio qualquer ou uma crença limitante na pessoa, constituindo-se esses os fatores desencadeantes, condicionantes ou mesmo predisponentes do problema atual, que foi apreendido há muito tempo atrás e criou raízes no inconsciente.


Alguns freios estão sepultados no inconsciente profundo, tal como um vírus de um programa de computador ou mesmo um defeito de fábrica, causando dificuldades físicas, emocionais, mentais ou espirituais para o indivíduo. Muitas vezes a memória profunda registra traumas, sustos, enganos ou medos que podem ser arquetípicos, acássicos, atávicos, transgeracionais, ancestrais ou étnicos, do próprio ser, ou da memória do inconsciente coletivo. Por outro lado, impasses contemporâneos da vida atual como acidentes, notícias, filmes ou tragédias, às vezes, tal como um gatilho, desarquivam como num flash back, algo que esteve sepultado há muito tempo na memória da pessoa, constituindo-se num pensamento obsessivo.


O excesso ou acúmulo de informações não processadas, não compreendidas ou incongruentes com os valores transmitidos pelos pais, escola, religião ou mesmo pela moda vigente, podem gerar dissonância cognitiva e mal estar. Algumas vezes o sofrimento pode originar-se na dor de romper com padrões religiosos, étnicos, culturais, comunitários ou familiares. Outras vezes pode colocar-se para o paciente o preço da ambiguidade, mantida inconscientemente, apesar de desejar ser diferente, ao mesmo tempo a pessoa tem culpa e temor de arriscar, do novo, pois a mudança poderia gerar mal estar ou diferentes desafios para o indivíduo a futuro.


Outra razão pelas quais as pessoas têm procurado cada vez mais a Hipnose em consultórios, justifica-se pelo tempo menor e custo /eficácia favorável ao cliente, comparando-a com outras terapias. Durante o transe hipnótico, o profissional aborda o ser do cliente como um todo. São tratadas simultaneamente todas as dimensões: do físico, mental, emocional e também a dimensão espiritual na mesma sessão de trabalho. Essa estratégia de fusão, de integração é centrípeta e traz de volta o equilíbrio perdido pelo ser, tal como faziam os terapeutas antigos, não especialistas. No passado a visão do processo saúde/doença era percebida como uma totalidade em constante Equilíbrio / Desequilíbrio de suas dimensões. A Hipnose enquanto terapia energética e transpessoal, reequilibra, reunifica, traz outra vez para o centro. Durante o transe, diminui temporariamente o império da razão, e os efeitos da tergiversação repetida e indesejável do pensamento e da conversa interior viciada pelo pensamento automático. O transe hipnótico oferece uma pausa ou um “pitstop” para reajustes internos, tal como o camarim de um artista no intervalo de um espetáculo. Nesse momento de transe hipnótico, assim como na meditação profunda, na criação artística, na prática do esporte e também na oração, a pessoa escapa do tempo calendário, conectando-se a um novo tempo: o tempo do universo, um tempo quântico de muitas possibilidades e alternativas quando então o passado, o presente e o futuro podem estar e ser o “Agora” em cada instante. Assim são favorecidas a ressignificação, a recontextualização, o reenquadramento.

É por isto que nos estados ampliados de consciência o tempo de mudança pode acontecer na velocidade da luz.



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